quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Bossa do Lobo



 Relato da vida de um dos mais importantes compositores brasileiros e umas das principais figuras da Bossa Nova, o livro revela detalhes da história da MPB e da vida de Bôscoli, também conhecido por sua personalidade extremamente sedutora. Nas mais de 500 páginas de A Bossa do Lobo, Denilson Monteiro conta a vida de Ronaldo com riqueza de detalhes, revelando como nasceram as canções que ele compôs; os bastidores dos shows que produziu; seu trabalho como jornalista; o relacionamento com a família, amigos e colegas de trabalho; a paixão pelo Fluminense Football Club; seus amores e seus desafetos. Tudo respaldado por uma criteriosa pesquisa e mais de uma centena de entrevistas com aqueles que conviveram com Ronaldo.


Você pode comprar o livro "A bossa do lobo" aqui.

 




 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Conheça o trabalho com livros da artista Su Blackwell

Su Blackwell é uma artista e diretora de arte nascida em Sheffield, Londres, no ano de 1975, além disso, ela faz esculturas com livros e suas páginas, inspirados em contos.
Você pode ver mais trabalhos dela em seu site: http://www.sublackwell.co.uk/








segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Emily Dickinson, novamente por aqui

Moça bela e prendada que não se sujeitou ao casamento, numa época em que muitas opções eram negadas às mulheres, Emily Dickinson dedicou-se, depois de adulta, a uma vida de completa reclusão, tendo passado mais de vinte anos sem sair de casa e sem receber visitas. Suas únicas tarefas eram cuidar da mãe doente, cozinhar e cultivar flores exóticas, além, é claro, de fazer versos. Nos bolsos do avental ou do vestido branco que costumava usar havia sempre lápis e papel, e entre uma ocupação e outra ela rabiscava os seus poemas. 

     
Estão aqui a Sarah, a Eliza, a Emeline,tão bela, a Harriet,
a Susan, e esta outra de cachos no cabelo;

Ainda que cegos de tristeza, teus olhos podem ver ao pé de
uma árvore estas seis jovens graciosas;

Chega-te com precaução ao pé desta árvore, afronta espaço
e tempo, e audaz escolhe a tua preferida;

E leva-a para o bosque, e faz-lhe um abrigo, e dá-lhe o que
ela te pedir, flores, ou pássaros, ou joias;

E sopra o pífano, e toca o clarim, e bate o tambor; e dá ao
mundo bom-dia, e goza a glória do lar!


Alguns deles eram passados a limpo em cadernos, outros eram enviados a amigos e parentes com os quais ela se correspondia, e outros ainda, na forma de esboços ou de rascunhos quase indecifráveis, eram engavetados. Foram assim encontrados, depois de sua morte, uns na mais completa desordem, outros em mãos de terceiros. O trabalho de edição de sua obra coube de início a um crítico literário, Thomas Higginson, que não apreciava a sua poesia e por mais de uma vez a havia aconselhado a não publicá-la, e à amante de seu irmão, Mabel Loomis Todd, que ela se negara a conhecer pessoalmente. Editados e formatados ao gosto de cada época, os poemas de Emily Dickinson tornaram-se ao longo dos anos um sucesso de vendas e foram aos poucos conquistando a crítica literária, que antes via nela uma simples “poetisa” de ocasião cujos versos “estranhos” e “difíceis” não se enquadravam nos ideais estéticos da poesia lírica, e que hoje a consagrou como uma das maiores expressões da literatura universal.



A branca voz da solidão

Poemas de Emily Dickinson, em tradução de José Lira


Edição bilíngue inglês-português

Editora Iluminuras, 2011










Moto perpétuo, de Paganini, por Edu, da gaita



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Disponível para envio imediato

Para reservar o seu, clique aqui. Você será direcionado para o portal Livronauta (www.livronauta.com.br)
Devido a reformas, não estamos atendendo na loja.
Caso queira retirar o livro pessoalmente, entre em contato pelo e-mail montanhamagica@bol.com.br






Miles...



Chico Buarque - Vai Passar



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tecendo a Manhã



Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

João Cabral de Melo Neto ( 1920 -       )*



* poetas morrem?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Entrevista de Amaury Ribeiro Jr, autor de "A privataria tucana

Entrevista de Amaury Ribeiro Jr, autor de "A privataria tucana
este link para a entrevista estava funcional em 11.12.11. Caso não esteja funcionando, agradecemos se puder nos avisar.

Veio à luz, afinal




Com 200 páginas e 16 capítulos que jamais deixam cair seu contundente interesse, PRIVATARIA TUCANA é o resultado final de anos de investigações do repórter Amaury Ribeiro Jr. na senda da chamada Era das Privatizações, promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso, por intermédio de seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo, José Serra. A expressão “privataria”, cunhada pelo jornalista Elio Gaspari e utilizada por Ribeiro Jr., faz um resumo feliz e engenhoso do que foi a verdadeira pirataria praticada com o dinheiro público em benefício de fortunas privadas, por meio das chamadas “offshores”, empresas de fachada do Caribe, região tradicional e historicamente dominada pela pirataria.
Essa “privataria” toda foi descoberta num vasto novelo cujo fio inicial foi puxado pelo repórter quando ele esteve a serviço de uma reportagem investigativa, encomendada pelo jornal “Estado de Minas”, sobre uma rede de espionagem estimulada pelo ex-governador paulista José Serra para levantar um dossiê contra o ex-governador mineiro Aécio Neves, que estaria tendo romances discretos no Rio de Janeiro. O dossiê teria a finalidade de desacreditar o ex-governador mineiro na disputa interna do PSDB pela indicação ao candidato à Presidência da República, e levou Ribeiro Jr. a uma série de investigações muito mais amplas, envolvendo Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro das campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, o próprio Serra e três de seus parentes: Verônica Serra, sua filha, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marín Preciado. Serra e seu clã são o assunto central do livro, mas as ramificações e consequências sociais e políticas das práticas que eles adotam são vastas e fazem com que o leitor comum fique, no mínimo, estupefato.
Sem dúvida, o brasileiro padrão, mediano, que paga seus impostos, trabalha dignamente e luta pela vida com dificuldades imensas estará longe de compreender o complexo mundo de aparências e essências, fachadas e bastidores da corrupção política e empresarial, e toda a sofisticação desses crimes públicos que passam por “lavanderias” no Caribe, e, neste caso, o estilo objetivo e jornalístico de Amaury Ribeiro Jr. é de grande ajuda para que as ações pareçam inteligíveis para qualquer pessoa mais instruída.
Um dos principais méritos do livro é descrever toda a trajetória que o dinheiro ilícito faz, das “offshores” a empresas de fachadas no Brasil, e da subsequente “internação” desse dinheiro nas fortunas pessoais dos envolvidos. Neste ponto, o livro de Ribeiro Jr., embora não tenha nada de fictício, segue a trilha de livros policiais e thrillers sobre corrupção e bastidores da política, já que o leitor pode acompanhar o emaranhado e sentir-se recompensado pelo entendimento. O livro, aliás, tem um início que de cara convida o leitor a uma grande jornada de leitura informativa e empolgante, revelando como Ribeiro Jr., ao fazer uma reportagem sobre o narcotráfico na periferia de Brasília, a serviço do “Correio Braziliense”, sofreu um atentado que quase o matou e, descansando desse atentado, voltou tempos depois a um jornal do mesmo grupo, “O Estado de Minas”, para ser incumbido de investigar a rede de espionagem estimulada por Serra, mencionada no início. É o ponto de partida para tudo.
O que este PRIVATARIA TUCANA nos traz é uma visão contundente e realista como poucas dos bastidores do Brasil político/empresarial. O desencanto popular com a classe política, nas últimas décadas, acentua-se dia após dia, e um livro como este só faz reforçá-lo. Para isso, oferece todo um manancial de informações e revelações para que o leitor perceba onde foi iludido e onde pode ainda crer na humanidade, pois, se a classe política sai muito mal, respingando lama, dessas páginas, ao menos o jornalismo investigativo, honesto e necessário, prova que os crimes de homens públicos e notórios não ficam para sempre convenientemente obscurecidos. Há quem os desvende. E quem tenha coragem de revelá-los.

  A privataria tucana
  Autor: Amaury Ribeiro Jr.
  Formato: 16 x 23 cm.
  Páginas: 344
  Categoria: Reportagem-denúncia
  ISBN: 978-85-61501-98-3
  Cod. de Barras: 978-85-61501-98-3
  Preço: R$ 34,90

Parabéns ao Júlio, e muito obrigado, Fábio

Receber elogios felizmente faz parte de nossa rotina.
Sim, é verdade que algumas vezes erramos, mas como costumo jurar, erramos muito menos que as companhias telefônicas, os bancos...
Muitas vezes o elogio é telegráfico: "Ótimo."
Algumas vezes, depois de termos nos esforçado para fazer algo mais para o cliente, um "bom atendimento" tem de nos bastar.
Outras vezes, o elogio fica ecoando em nossos ouvidos, como este, de Fábio Magalhães, de Niterói-RJ, Brasil:
"Excelente serviço! Rápido e transparente: as orientações são simples e a atenção ao cliente é irrepreensível. Junto com o Luiz Pontual, o melhor vendedor com quem lidei, até agora."
Meus amigos, meus inimigos, que dizer se nosso trabalho é considerado tão bom quanto alguém de sobrenome Pontual?









quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O MASP em construção

Foto: Hans Günter Flieg
Nos dias em que se comemoram os 120 anos da Avenida Paulista, a Editora Autores Associados lança "A arquitetura em expansão", livro de Alex Miyoshi sobre o mais emblemático edifício da avenida: o prédio do MASP.

A existência do MASP no centro financeiro de São Paulo (transplantado do Centro Velho a partir da década de 70) representa o ímpeto das elites econômicas em construir para si e para a sociedade um símbolo de sua substância que não a amplitude marmórea de tantos outros edifícios da mesma avenida.

Foto: Acervo Instituto P.M. e Lina Bo Bardi
O envidraçamento profuso, a verticalidade e a modernidade obtusa são o completo oposto da violenta elegância do enorme vão. Não por acaso, aquele espaço aberto que se oferece tão gratuitamente num dos metros quadrados mais caros do país abriga uma feira de antiguidades aos domingos e todo o tipo de pequenos e grandes encontros, assembléias, reuniões públicas, protestos...
O vão é livre, e definitivamente compõe a avenida.





O livro
Arquitetura em suspensão - O edifício do Museu de Arte de São Paulo
Autor: Alex Miyoshi
Edição: Autores Associados / Armazém do Ipê
Páginas: 196
Preço de capa: R$ 49,00

Para mais informações, leia aqui texto do autor.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Perdemos também um grande leitor